NA SEMANA, Gleici (favor não confundir) e Wagner (idem, ibidem) gemeram e ofegaram debaixo do edredom. Do edredom do BBB18. Não sei se fizeram ou se fingiram fazer. Fico na segunda hipótese, com ressalvas: ficaram nos ‘entretantos’, não foram aos ‘finalmentes’. Não foi regra da produção, mas atrapalho dos microfones que levam presos à cintura. Será que a Globo não pode ser mais explícita e tirar o edredom? A gente fica suando de ansiedade.
Reality é reality, não pode ser fake. Todo esse esforço debaixo do edredom dá um suadouro terrível, os parceiros escorregam uns nos outros. Sem falar da previsível fedentina. A ombudsman no blog sempre risca o verbo ‘feder’, para ela anômalo, conjugável na terceira pessoa: ele fede, eles fedem; jamais, eu fedo. Vá lá, pode, é cheirosa, recende a alfazema. Mas não sei de outra palavra expressiva no último idioma do Lácio: quem fede, fede; quem não fede, escafede.
Os BBBs me passam impressão – ou ‘sensação’, como falam os narradores esportivos – de que o povo lá não é muito asseado, precisa de banho de esponja do mar, bem esfregada. Cheirosos ou fedidos, perdão, malcheirosos, secos ou molhados, se aquilo é pra ser sacanagem, sacanagem seja, que a gente paga pra assistir. Caso contrário, melhor ver filme pornô, que é de graça, divertido e explícito até a raiz dos cabelos – isso quanto tem cabelo.