Batata quente

COMEÇOU o jogo de empurra. Os projéteis que mataram a vereadora Marielle Franco não foram desviados dos Correios, como informou a PF sobre o lote de munições de que era destinatária. As munições, sumidas em 2006, foram utilizadas duas vezes, ao que se sabe até o momento. A primeira em 2015, numa chacina em São Paulo. A outra agora, no Rio, com a vereadora e seu motorista. Duas questões enquanto a batata pula de mão em mão: (1) usadas duas vezes, com 7 e 9 anos de atraso, as munições são reserva técnica para atentados?; (2) como e por que a PF até hoje não pôs a limpo o mistério do desvio? Sabe-se apenas que um escrivão acabou punido. Só isso, só um, só ele?

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