Entre tanta notícia ruim e negativa, na maioria vinda do mais alto magistrado da nação, uma excelente merece registro: Ignácio de Loyola Brandão entra na Academia Brasileira de Letras. Candidatura única, isolada, eleito sem disputa. Muitos dizem que a Academia não é essas coisas. Pode ser, lá puseram um general de pseudônimo Adelita, três presidentes da República, um deles escreve romances chatos, o outro não tinha escrito sequer a carta de suicídio. Mas Brandão é uma unanimidade, inspirado romancista, sensível cronista e um ser humano da melhor qualidade, gentil, acessível, ameno, educado. A Academia fica maior, cresce com ele.