Prisão de Lula, justa ou injusta, política ou comum pouco importa. Foi um signo, esperava-se nos costumes políticos. Governadores que deixam os mandatos e perdem o foro privilegiado. Foi uma esperança, o ajuste de contas que se aproxima, já os tribunais de contas fazem de conta que suas contas eram limpas, regulares (vide o do Rio, seis dos sete conselheiros presos).
Qual nada, na primeira oportunidade o Superior Tribunal de Justiça, o supreminho da ‘terceira instância’, decidiu mandar para a justiça eleitoral, e não para a federal a investigação do caixa dois do ex-governador Geraldo Alckmin. Cálculo político? Tribunal tem disso, todos sabem. Receio de fortalecer Bolsonaro e perder a opção confiável do centro? Alvíssaras para outros tucanos.