“O delegado chegou aos berros na esquina democrática Olga Benário.”

Do comunicado divulgado pelos militantes do Acampamento Marisa Letícia, que seria batizado Cidade Marisa Letícia se PT e partidos adjacentes tivessem controle da câmara municipal de Curitiba. O que não impede que cresça como nossa Vila Pinto, seja pelo vila, seja pelo tamanho, seja pelo pinto, este também pela restrição que sofre o pranteado pelos acampados.

Esquina Democrática! Logo teremos Travessa Gleisi, Boulevard José Dirceu, Elevado José Genoíno, Estádio Lulinha, Banco Vaccari. O imaginário delirante do petismo indignado não tem limites.

O delegado Gastão Scheffer mora ao lado do acampamento, está ali há vinte anos. Sua filha de 45 dias não consegue dormir com os gritos ‘Bom dia, Lula’, ‘Boa tarde, Lula’, ‘Boa noite, Lula’, que os acampados entoam pelos alto falantes para mostrar apoio ao apóstolo preso na Masmorra de Curitiba (© Rafael Greca).

Quem tem filho recém-nascido, doente em casa ou trabalha em hospital sabe que o barulho é desrespeito intolerável. Ia dizer ‘o maior desrespeito’, mas desisti porque não há maior desrespeito que a condenação injusta, arbitrária, sem provas e fascista de Lula. A prisão de Lula é o holocausto brasileiro.

A prisão do Messias de Garanhuns é o holocausto brasileiro.