Fujão, poltrão

No primeiro dia de seu julgamento pelo TSE, Jair Bolsonaro mandou-se para Porto Alegre, onde foi recebido como salvador da pátria. Não, ele não pretende reencarnar Getúlio Vargas de 1930, a promover o levante a partir do Sul, percorrer Santa Catarina e Paraná, desembarcando em Curitiba à espera do sinal de vitória. Não, nada disso. Falta-lhe a coragem, o estofo e a visão de Getúlio. Ele fugiu mesmo, como fez na posse de Lula, à espera que seus fascistas derrubassem os poderes em Brasília. Se tiver casa e comida em Porto Alegre, ele fica por lá três meses, como fez na Flórida.

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