Irmãos de sangue

Ao contrário de outras capitais, como São Paulo e Teresina – onde o prefeito deu cabeçada no nariz de adversário -, o debate dos candidatos a prefeito de Curitiba foi como reunião de congregados marianos, todos sob a égide da paz, da boa educação, do retraimento e da lhaneza de trato, para usar a imagem perfeita do sábio de Ponta Grossa para definir o povo de Coré Etuba. O debate deu-se no ambiente pintado pela anedota do curitiboca que flagra a mulher a transar com outro cara e nada faz por que, curitibano de truz, não fala com estranhos. A analogia é de mau gosto, reconheço, e antecipo desculpas a conjes e conjas. Porque, conhecidos uns dos outros, os candidatos não brigariam jamais, pois antes e depois do segundo turno serão irmãos de sangue.

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