AQUELAS EMPRESAS que Moro/Dallagnol atacaram com requintes de perversidade voltam com tudo: querem a revisão das multas e penas sofridas na Lava Jato, com o argumento do rigor excessivo. Ora, nada mais coerente; afinal se Lula, seu patrono e usufrutuário, voltou com tudo, eleito e perfeito, seria injusto deixá-las ao sereno. Aliás, o patrono já acenou com bons olhos quando seu governo abriu o BNDES para financiar empresas brasileiras com obras no Exterior – menos, como se diz, Cuba e Venezuela, que devem, não negam e se ofendem se o Brasil cobrar. E depois, o protagonismo internacional de Lula voltou com a turgidez de adolescente priápico.