ENTRE OS MINISTROS da 5a. turma do STJ que julgam Lula está Joel Ilan Paciornik, cujas ascendências materna e paterna recuam até a remota antiguidade na Caldeia, quando Abrahão deixou Ur em busca da terra prometida. Portanto é judeu de mãe e pai desde o começo da era judaica.
A edição internet da Gazeta do Povo – jornal tradicional da Curitiba onde Joel nasceu e brilhou em todas as profissões do Direito – dá à turma o nome de “câmara de gás”. Ninguém ignora, nem o redator da Gazeta, que “câmara de gás” foi um dos métodos nazistas de extermínio dos judeus.
Depois do Holocausto a expressão deve ficar reservada aos livros de História, como registro imperecível da mais abjeta desumanidade. A falha exige edição extra do jornal, uma edição de desculpas. Não aos judeus, mas à Humanidade. Há gente que nega o Holocausto. Tem disso na Gazeta?
Nada bastasse, “câmara de gás” é a execução de Lula? Ora, ora, ele chegou à ‘terceira instância’. Os nazistas não davam aos judeus nem a primeira. Outra coisa: os tribunais superiores são organizados em turmas; câmaras têm os tribunais estaduais. E as fábricas da morte nazistas.