BRASÍLIA ESTÁ mais pobre hoje. Luislinda Valois, a ministra dos Direitos Humanos, pediu o boné. Estava difícil sobreviver com o salário de ministra. Deixou o “trabalho escravo” a que estava submetida sem poder acumular a aposentadoria de magistrada. Ela não sabia disso ao assumir como ministra, sendo desembargadora de origem?
Cristiane Brasil não será mesmo ministra do Trabalho: o PTB, que a indicou, indicará outro nome. Continua na câmara dos deputados para exercer o mandato. Volta aos braços do pai, Roberto Jefferson, presidente do PTB. Para manter o mandato, terá que disputar a reeleição neste ano. Será possível, agora com o Exército nas ruas do Rio?
Para completar, o suplente do deputado Paulo Maluf foi convocado para assumir-lhe o mandato. Junji Abe, o suplente, está à altura de Maluf: ex-prefeito em São Paulo, tem condenações por improbidade (nome genérico para roubalheira). Se Brasília está mais pobre o Brasil não necessariamente fica menos pobre.