MST/CUT criaram sua segurança particular para atuar amanhã em Porto Alegre, no julgamento de Lula. Com as camisas vermelhas e as braçadeiras de identificação irão policiar não só os militantes como eventuais – e inevitáveis – infiltrados provocadores.
Há instruções sobre como agir caso alguém, de um ou outro lados, vire lixeiras: o militante-segurança deve desvirá-las; nada sobre recolher o lixo. É o ‘exército do Stédile’ funcionando como o Exército de Salvação. Mas fica aquela pulguinha atrás da orelha: as SA de Hitler começaram assim.
O PT, por sua vez, pai de MST/CUT, faz sua contribuição algo tardia aos bons costumes políticos: recomenda a deputados e senadores que não usem verba parlamentar para o deslocamento e permanência em Porto Alegre.
Está aí algo a ser conferido mais tarde. É que o uso do cachimbo por quase vinte anos já deu aquela entortadinha na boca. Duvidam? O poder mudou o nariz da senadora presidente e cacifou o triplex do réu.