O MP no Rio de Janeiro armou fuzuê ao encontrar instalações de motel na cadeia onde eram alojados presos da Lava Jato. Coisa cafona, improvisada, colchão no chão, chuveiro com cortina de plástico, tapetinho encardido, ducha elétrica, quartos pintados de rosa com verde. O mais grave, para o MP, os presos recebiam mulheres “para fazer sexo por dinheiro”.
Esse povo do MP lembra o cara que dizia “sexo e maionese, só feito pela minha senhora”. Se os presos têm direito à transa conjugal, por que, se solteiros ou casados com cônjuge envergonhado ou com nojo do muquifo, não podem transar com quem cobra? Parece que os caras do MP do Rio só aceitam transa no modo missionário, não no mercenário.
Deixar a malta da Lava Jato no seco é desumano. Problema de transar por dinheiro? Nem mulher direita transa de graça com os pilantras da Lava Jato, que cobravam para fornicar a Viúva de Caxias. Para um deles, o santarrão, a gente pagava viagens e diárias da secretária-marmita que levava ao Exterior escondido da mulher.