O desmanche

DE PASSAGEM pelo Espaço Calamengau, clube popular da rua Roberto Barrozo, o porteiro me segura, “vamos chegar, chefia”. ‘Não dá, estou de bermuda e tênis’, respondo. “Sem problema, tem uns caras aí de tênis”. Entro no jogo, ‘e o mulherio, com parceiro, sem parceiro, bonita, velha, ou só as do desmanche?’.“Tem de tudo, e as do desmanche, se juntar as peças sai uma boa”.  Agradeci e fui ao Laboratório Fleury, ali ao lado, tirar sangue para conferir a testosterona. Na volta passei por duas na porta, à procura ou à espera de parceiro. Uma inteiraça, a outra precisava de um martelinho de ouro. 

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