Oh, maldade

INDIGNAÇÃO aqui e ali contra a PF conduzir Sérgio Cabral algemado nos pulsos e acorrentado pelos tornozelos na transferência a Curitiba. Abuso, humilhação para o homem que tangou com empreiteiros em Paris, na cabeça guardanapos de linho, que sustentou o comércio joalheiro ao cobrir a mulher com pedrinhas de brilhante. Ele não apresentava risco aos policiais, paramentados de tartarugas-ninja. Crédito para o diretor-geral da PF, tentando se cacifar como isento?

Ainda faltam a voz e a presença oportunistas do senador-vereador-consciência do Brasil Eduardo Suplicy. E a solidariedade vinda de Dilma Barbaridade e de Gleisi Patativa, quando nada para preparar jurisprudência na prisão de Lula ou de outro prócer do PT. Cabral, afinal, foi aliado preferencial e decisivo do Messias de Garanhuns e da Assassina da Gramática. Os indignados nada dizem quando o bandidinho pé-de-chinelo chega do mesmo jeito no camburão, depois de levar os petelecos de que Sérgio Cabral foi poupado.

A forma de condução violou a lei? Não, cabe à polícia decidir como algemar, tanto para evitar a fuga do preso como os danos que ele provoque em si mesmo. Cabral sofre, coitadinho, pela prisão e pelas algemas. Não pelas crianças que morreram devido às falhas pela roubalheira na secretaria de Saúde de seu governo ou pelos que morreram vítimas da deficiência na segurança pública, ainda a roubalheira de seu governo. Estes chegaram ao céu sem algemas, escoltados por São Pedro.

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One response to “Oh, maldade

  1. Sem privilégios, o Paraná não é o feudo de Sérgio Cabral, então é melhor se conscientizar e aceitar os procedimentos policiais, judiciais e penitenciários daqui para frente.

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