DE UMA VEZ SÓ o último escândalo da roubalheira petista colhe peixes graúdos e uma rêmora. Os graúdos, Dilma Rousseff, Edison Lobão e Delfim Netto, Antonio Palocci, intermediário e João Vaccari, gestor financeiro da propina petista. A rêmora, Erenice Guerra, secretária de Dilma quando ministra de Lula e substituta de Dilma quando esta mudou de ministério. Rêmora é o peixe que navega grudado na barriga do peixe maior, do qual sobrevive recolhendo as sobras de comida.
Propinas da Usina de Belo Monte. As investigações estão no início, serão o deleite da PF, do MPF e de Michel Temer. Os primeiros pelo trabalho e pela exposição; Temer terá diminuído o trabalho contra sua exposição. De novo é a rede ter colhido Delfim Netto, peixe dos maiores. Melhor esperar para ver. Lembro a história do safári: matar o elefante é até fácil; difícil é remover o cadáver. É o caso de Delfim. Nos dois sentidos, o real e o figurado. Qual é qual, não me perguntem.