Erro essencial

PARCEIRO de adolescência comunica o divórcio. No juridiquês de Sérgio Moro explica o “erro essencial de pessoa”: para casar com a moça judia teve de se converter e circuncidar, verbo que nem sabe soletrar, tanto lhe doeu na época. Imaginou que ser judeu era “bom negócio”; conheceu gente rica e conseguiu passaporte de Israel. Agora descobriu que Israel é cristão, sempre foi desde Jesus. Daí que rejeita a mulher, que se fingiu de judia nova sendo cristã velha. E nazista desde pequenininha. Diz que, soubesse, teria ficado com a prima galinha. Mentirosa por mentirosa, a prima pelo menos era muito gostosa. E terrivelmente evangélica. 

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