Política, religião e gosto…

A estupidez cívica chega ao limite quando amizades se rompem por divergências políticas. Nem os políticos chegam a tanto. Dizia um deles – parece que Adhemar de Barros, avatar de Paulo Maluf e Sérgio Cabral – que na política ninguém deve ser tão amigo que não possa romper, nem tão inimigo que não possa reatar.

Se vale para os políticos, na vida cotidiana o rompimento devido à política expande exponencialmente a estupidez. Nenhuma divergência política pode sacrificar a amizade, criação preciosa e frágil do ser humano. A polarização lulocêntrica nos põe da fase infantil da enfermidade em que as pessoas não admitem a diversidade do outro.

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