A presidente do PT, que é senadora, discursa para os militantes acampados na vizinhança do prédio em que Lula está preso e diz que de lá não sairão enquanto o líder não for libertado.
Vai além no seu estilo estouvado: que eventual distúrbio à ordem, à segurança e ao bem estar dos moradores ou inevitável violação da lei é “problema da Justiça”.
Em língua do regimento interno do Senado e da Constituição isso se chama “quebra de decoro”. Quando a gente chama a senadora de indecorosa ela sobe nas tamancas.
E ela ainda se intitula advogada. Até os mais empedernidos e aguerridos advogados de Lula fazem a concessão de reconhecer a legitimidade do direito e da ordem jurídica.