Tiros a esmo

O FESTIVAL de chutes e desmentidos continua no caso Marielle Franco. Primeiro, os tiros desferidos em seu carro vieram de balas desviadas nos Correios de lote pertencente à PF. Depois os Correios negaram tanto o desvio como o transporte. Hoje as balas não têm dono, ou melhor, têm, são as armas das quais foram disparadas.

Na metade do caminho surgiu o carro dos atiradores, que logo depois foi descartado. Atirando a esmo, sem mira e com balas de festim, comparecem os especialistas: o ângulo dos tiros revela o trabalho do atirador profissional e um sinal de luz demonstra que havia mais carros envolvidos no atentado. As pistas esfriam e Marielle vira mártir de um crime sem rosto.

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