Por trás da sarça ardente a voz ditou as tábuas da lei para Gleisi Hoffmann e a ungiu porta voz do altíssimo. As tábuas têm com dois mandamentos: o primeiro, “não sou humano, sou uma ideia, e as ideias não morrem”; o segundo, “não aceitem falsos ídolos em minha casa”.
A porta voz, evangelizadora como São Paulo, não recebeu instruções para fugir de comparações com outro porta voz, Cláudio Humberto, do presidente Fernando Collor. Tão desbocado, tão agressivo, esse porta voz passou a ser chamado de porca voz.
Se a porta voz do altíssimo não adotar a serenidade exigida pela função, ninguém garante que não perca o ‘t’ pelo ‘c’. Conselho de graça, que todo cuidado é porco, perdão, pouco, para quem, como ela, insiste em cavalgar sem freio e sem as estribeiras.