Parece lei da física: uma paulada em Beto Richa, vem a paulada em Ricardo Barros. Quando o primeiro marido paranaense foi ministro da Saúde verbas do órgão teriam sido direcionadas para a ‘compra’ de parlamentares para seu partido, o PP.
Verbo mal empregado, o comprar. Por duas razões. Uma, o verbo não é comprar, é cooptar. Outra, político não se compra, político se aluga, na voz direta e na voz reflexiva. A cooptação na política é como o aluguel no comércio, sempre temporária.