Aborto da ditadura

JAIR BOLSONARO compara-se a Johnny Bravo, o machão troglodita, desajeitado e azarão do desenho infantil. Como JB – que serve para os dois, até para Jair Boboca, Jair Boçal e variadas versões possíveis – bate no peito e repele as críticas que recebe na imprensa: “Eu ganhei, porra!”. A única palavra coerente e com sentido é o ‘porra’, muito frequente na boca de JB.

BRIZOLA CHAMOU Fernando Collor de “filhote da ditadura”. JB é pouco menos, um “aborto da ditadura”. Collor sabia que ser eleito não fazia dele autocrata, senhor absoluto do Brasil. Collor tinha noção, aguentou o impeachment com humildade democrática. JB não sabe nada, considera que a eleição deu-lhe um cheque em branco, que preenche como quiser.

SABE NADA, o apedeuta, não se enxerga. A eleição leva ao mandato, a ser exercido na conformidade da lei e exposto às contingências da democracia, entre elas a crítica, seja da imprensa, seja da oposição, ao impeachment e à camisa de força. Nosso aprendiz de ditador tem a visão turva e a mente entorpecida. Acha que foi eleito monarca absolutista da Idade Média.

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